Rainha e Padroeira do Brasil

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ORAÇÃO PARA PEDIR A BEATIFICAÇÃO DO PE.VITOR E ALGUMA GRAÇA PARTICULAR:

Padre Vitor Coelho de Almeida

Deus, Pai de bondade e misericórdia, que concedestes ao Pe.Vitor Coelho o dom de anunciar a Palavra da Salvação com piedade e unção, concedei-me a graça de seguir seu exemplo de fé e confiança na misericórdia de Deus e na intercessão de Maria, sua Mãe, para obter minha conversão pessoal.
Peço, ó Trindade Santa, por intercessão de N.Senhora Aparecida, a beatificação do vosso fiel servo, Pe.Vitor Coelho, para vossa maior honra e glória.
Peço-vos ainda, com profunda fé e confiança, que me concedais, pela intercessão de N.Senhora Aparecida e de seu servo, Pe.Vitor Coelho, a graça particular de que tanto necessito (mencionar a graça desejada)
Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
 
Três "Glória" ao Pai e uma Ave-Maria.
***
 
 
Se você alcançou alguma graça por intermédio do servo de Deus Pe. Vítor Coelho, queira comunicar por carta, no endereço Caixa Postal 01 – Aparecida – SP – CEP: 12570-970. Ou por e-mail: causa-vitorcoelho@redemptor.com.br.


E agradecer:
"Agradeço a graça alcançada pela intercessão de N.Senhora Aparecida e de seu servo Padre Vitor Coelho"

PE. VITOR COELHO DE ALMEIDA

Padre Vitor Coelho de Almeida



Missionário redentorista: 1899-1987



O VÍTOR MOLEQUE

Vítor Coelho nasceu na cidade mineira de Sacramento, a 22 de setembro de 1899. Seus pais eram Leão Coelho de Almeida e Maria Sebastiana Alves Moreira. Órfão de mãe aos 8 anos de idade, ficou abandonado na rua, pois o pai, que lecionava na zona rural, não podia cuidar dele e menos ainda sua idosa avó materna. Tornou-se um terrível moleque de rua, comandando o grupo dos moleques de Conquista, MG, onde morava com a avó. Seu primo padre, Cônego Vítor Coelho de Almeida, pároco de Bangu no Rio de Janeiro, que o levou para casa, a fim de educá-lo, não deu conta do recado.



NO SEMINÁRIO

Não suportando mais o moleque, e sem perguntar se ele queria ser padre, internou-o no Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, no ano de 1911. No Seminário, Vítor Coelho encontra-se com o Cristo e se converte, assumindo o chamado de Deus para ser missionário redentorista. Emitiu os votos religiosos na Congregação Redentorista, em agosto de 1918.


VÍTOR PADRE

Fez os estudos superiores na Alemanha, onde também foi ordenado sacerdote em 1923. Retornando ao Brasil em 1924, mostrou-se excelente catequista no Santuário de Aparecida e na igreja de Santa Cruz de Araraquara, SP.


NAS MISSÕES

Preparou-se para pregar as Santas Missões com o carismático missionário redentorista Pe. Estêvão Maria Heigenhauser, em 1930, do qual herdou o jeito e a arte de pregar ao povo. Cheio de fé e ardendo de amor e zelo pelos mais abandonadas, entregou-se de corpo e alma à pregação das Santas Missões entre 1931 e 1940.


A DOENÇA


Quando se encontrava no auge da fama de missionário carismático e santo, em agosto de 1940, durante a grande missão de Ribeirão Preto, SP, foi acometido por uma grave crise de tuberculose. Em 1941, interna-se no Sanatório da Divina Providência de Campos do Jordão, onde permaneceu 8 anos em tratamento. Ali, no isolamento e na solidão, qual outro Jardim das Oliveiras, ele aprendeu com o Cristo Sofredor o mistério da dor. Em 1948, já restabelecido, Vítor vem residir em Aparecida, onde Deus lhe indica novo caminho de ser missionário redentorista.

O APÓSTOLO DO RÁDIO

Assumiu o trabalho de evangelização dos peregrinos no Santuário e dos ouvintes da Rádio Aparecida até sua morte, ocorrida a 21 de julho de 1987. Nesse trabalho de missionário do povo ele se santificou. Sua profunda confiança na misericórdia de Deus e na intercessão de Nossa Senhora Aparecida revestiu de força carismática suas pregações, levando as pessoas à conversão pessoal para Cristo e sua Igreja. Vindo a Aparecida, todos queriam ouvir a palavra e receber a bênção do 'santo' missionário redentorista Padre Vítor Coelho.


O VÍTOR SANTO?

A 12 de outubro de 1998, foi iniciado o processo de sua beatificação. Seus restos mortais (túmulo) se encontram no Memorial Redentorista, situado nos fundos do Convento Velho, ao lado da Basílica Velha, em Aparecida. Seus devotos têm obtido graças extraordinários por sua intercessão.


Pe. Júlio João Brustoloni, missionário redentorista

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domingo, 14 de agosto de 2011

Papa Bento XVI visitará o Brasil em 2013

Vaticano confirma a 2ª visita do Papa ao Brasil em 2013




JMJ 2013 - Rio de Janeiro
O Vaticano informou na sexta-feira (12/08), por meio de seu porta-voz, padre Frederico Lombardi, que o Papa Bento XVI visitará novamente o Brasil em 2013.

Segundo o padre, o Pontífice participará da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro.

O porta-voz afirma ainda que o anúncio oficial será feito no próximo dia 21, na JMJ que está acontecendo em Madri, na Espanha.

Padre Lombardi disse também que o evento foi antecipado em um ano, por causa da Copa do Mundo de 2014.

Será a segunda vez que Bento XVI virá ao Brasil. Em 2007, ele visitou o país e passou por São Paulo e Aparecida, abrindo os trabalhos da 5ª Conferência do Episcopado da América Latina e Caribe (CELAM).


fonte: Redação A12


JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2013: Rio de Janeiro, Brasil.



JMJ 2013:

Papa Bento  XVI visitará o Brasil em 2013


"Bento, bendito o que vem, em nome do Senhor.
Bem-vindo, bem-vindo! Nosso povo o acolhe com amor!"


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Conhecendo um pouco mais sobre Nossa Senhora Aparecida

Estudos sobre a Imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

Nossa Senhora Aparecida! – é a filial invocação do povo brasileiro à Mãe de Deus em qualquer eventualidade particular ou pública, tanto nos momentos de agradável surpresa como em horas de perigo. É uma interjeição espontânea, característica do Brasil!
            Sua figura já indelével na história e em todas as suas gravuras é uma imagem de Nossa Senhora evocativa de sua Conceição Imaculada, porém, de cor escura em virtude do material em que fora confeccionada, (terracota = barro cozido), e revestida do manto que lhe dá a “tradicional forma triangular de larga base”.
É, pois, uma das muitas estátuas representativas de Maria, a Virgem de Nazaré, Mãe de Jesus Cristo.


Imagem de Nossa Senhora Aparecida sem o tradicional manto e sem a coroa


Em sua análise iconográfica, a Imagem de Nossa Senhora “Aparecida” tem os traços característicos das mais antigas e muito conhecidas imagens convencionais da Imaculada Conceição trazidas de Portugal ou da Espanha, sobretudo, bastante semelhante àquela, sob esse título, a primeira vinda para o Brasil e à qual se liga a lembrança de seu primeiro apóstolo entre nós, e por isso conhecida com o nome de “A Virgem de Anchieta”.


Imagem original (histórica) encontrada em 1717



A Imagem histórica (original) de Nossa Senhora [da Imaculada Conceição] Aparecida é antiga e verdadeiramente artística, muito bem confeccionada, linda, se bem examinada; é, em linhas gerais uma efígie de Maria – a Imaculada – graciosa em seu aspecto de jovem donzela, de fronte ornada, pisando a lua, de mãos postas em prece, olhando, porém, para a terra.
Não obstante, na sua escultura já possuir um manto sobre a túnica e em dobras nos braços, acrescentou-lhe logo um “sobre-manto” de veludo azul, da cabeça aos pés e em forma triangular, encimado pela coroa de ouro, para melhor simbolizar ser a Mulher, por ela figurada, Intercessora e Protetora que a todos acolhe como Mãe e Rainha.



Coroa doada pela princesa Isabel em 1884.


Manto doado pela princesa Isabel em 1868.


É dessa forma que todos habituaram a identificar Nossa Senhora “Aparecida”; entretanto, sem este manto “postiço” é a tradicional Imagem da Virgem Imaculada.

Pequena e singela, a Imagem histórica mede apenas 36 centímetros de altura (sem o pedestal de prata); é uma escultura de barro (terracota) e não de madeira, como muitos pensam, pesando 2,550 quilos de peso.
Colhida do rio em partes separadas, cabeça e corpo foram simplesmente ajuntados e colados pelos próprios pescadores, com material frágil de cera e um tanto inclinada.
Como foi comprovado por peritos, era originalmente policromada[1]: tez (pele) branca do rosto e das mãos, com manto azul escuro e forro vermelho granada. Estas eram as cores oficiais e significativas do Padroado e Realeza de Maria sobre Portugal e suas Colônias, conforme determinação de Dom João IV, do ano de 1646, com as quais se deviam ornar as imagens do título da Imaculada Conceição. O Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto e os peritos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP), Dr. Pietro Maria Bardi, Dr. João Marino e a restauradora, Maria Helena Chartuni, concluem, por vestígios encontrados na própria Imagem, que ela era originalmente policromada nas cores oficiais azul e vermelho grená. Concluem ainda que, pelo fato de ficar por muitos anos submersa no lodo das águas, e posteriormente exposta ao lume e à fumaça dos candeeiros[2], velas e tochas, quando ainda se encontrava em oratório particular dos pescadores e na capelinha do Itaguaçu, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida adquiriu a cor que hoje conserva: castanho brilhante. A esse respeito afirma o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto: “Sob a pátina[3] morena da Imagem, como verniz criado pelo uso e pelo tempo, fica escondido o barro paulista”.
O manto e a coroa foram colocado quando o culto à singela Imagem se tornou público, não só para disfarçar a quebra do pescoço, mas também como um gesto de carinho e amor dos devotos. A peanha (pedestal) de prata foi mandada colocar pelo pároco de Guaratinguetá, Cônego Benedito Teixeira da Silva, em 1875. Manto e coroa da Imagem já constam de um inventário da Capela do ano de 1750, conservado no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida-SP.
Despida das cores originais, enegrecida e quebrada, a Imagem de Aparecida se tornou objeto da devoção carinhosa de nosso povo, que, em grande escala, sobretudo a partir daquela época, se fundia no amálgama[4] das culturas e das raças branca, negra e indígena, formando sua própria identidade étnica e religiosa.



 
Coroa original (doada pela princesa Isabel)
 
Um dos mantos usados na Imagem

Coroa comemorativa: centenário da Coroação (2004)



[1] 1. Estado de um corpo em que há muitas cores. 2. Conjunto de diferentes cores.
[2] s. m. 1. Utensílio de várias formas, em que se coloca azeite, querosene ou gás inflamável para iluminação.
[3] s. f. 1. Oxidação das tintas pela ação do tempo e sua transformação gradual pela ação da luz.
[4] 1. Mistura ou ajuntamento de pessoas ou coisas diferentes.